Esta semana, enquanto mexia na cara no blog, nao pude deixar de reler alguns posts antigos e percebi o quanto a leitura e lenta devido a falta de acentuacao. Peco desculpas sinceras aos leitores (se e que ainda restam), mas ja configurei e reconfigurei meu teclado e ele se recusa a virar poliglota.

Sempre fui fa e defensora ardua (o termo correto e chata) de acentuacao e pontuacao adequada, e ate pouco tempo atras lembrava de cor as licoes das paginas mimeografadas da D. Rosinha, coladas no meu caderno de capa roxa.

Ja cheguei a abandonar livros na metade por causa de uma virgula intrusa entre sujeito e predicado, mas depois de passar mais tempo escrevendo em ingles do que em portugues, comecei a pegar birra dos acentos e abandonei-os totalmente.

Quando e alguma comunicacao "oficial", em que nao posso fazer feio, ainda faco um esforco, mas demora o dobro do tempo para digitar, preciso apertar de duas a tres teclas para cada acento e nem vou descrever o drama cada vez que preciso encontrar a tecla de atalho para a maldita cedilha.

Os puristas e chatos que me desculpem (ou me comprem um teclado novo).

Horario Nobre

Este sabado que passou fomos convidados para jantar na casa de um colega de trabalho. Reparem no uso deliberado de "colega", que no caso significa "colega" mesmo. "Amigo do trabalho" e um conceito ainda nao explorado por estas bandas. Mas isso e assunto para outro(s) posts.

Pois bem, o convite foi para nos e mais tres outros colegas (esses eu chamaria de semi-amigos) com as respectivas namoradas.

No decorrer da semana passada esses tres semi-amigos vieram, em ocasioes distintas, com comentarios do tipo: "E o jantar na casa de fulano, hein? Que saco!" ou "Minha namorada esta querendo me matar!"

De comeco pensei: "Que povo mal agradecido. O cara disposto a cozinhar para dez pessoas, tres das quais ele nunca viu mais gordas, e o povo ainda xingando o coitado." Mas dai me toquei que o problema nao era o cara, mas o dia e o horario.

Para usar a expressao que eles mesmos usaram, sabado a noite e prime time, e nao deve ser desperdicado, assim, com qualquer programinha.

E muito menos com colegas de trabalho.

A ver Manolos

Ha tres semanas estou tentando comprar ingresso para assistir Sex and the City, o filme.

O furor era esperado. Principalmente no final de semana de estreia, quando mulheres de todas as idades invadiram salas de cinemas trajando vestidos bufantes e saltos estratofericos, enquanto bebericavam Cosmopolitans no saguao de espera. Hummm - em Nova York pode ate ter funcionado, mas em Londres acho que nao tem clima.

Enfim, achei que, eventualmente, a hype ia passar. Nao passou. Ainda. Os saltos altos e coqueteis se foram, mas ate a sessao do meio-dia de domingo esta esgotada.

Me fez lembrar de quando Titanic estreiou. Quando conseguir um par de ingressos era tao improvavel quanto trombar com o Leonardo di Caprio no USP-Horto Florestal.

Ate hoje, nao sei como consegui comprar o ultimo ingresso, numa terca-feira, numa sessao que ja tinha comecado no Shopping Paulista.

Bons tempos. Em que tinha tempo de ir ao cinema no meio da tarde. Numa terca-feira.


 

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